03 maio 2010

Lá vem história...

Não posto a um tempo... e bom, ainda estou sem criatividade. Por isso aqui vai uma história de comédia que desenterrei dos meus textos... -.- . Acho q vcs vão gostar, e me desculpem, desconheço o autor.

Estragou a televisão:
-- Iiiiih...
-- E agora?
-- Vamos ter que conversar.
-- Vamos ter que o quê?
-- Conversar. É quando um fala com o outro.
-- Fala o quê?
-- Qualquer coisa. Bobagem.
-- Perder tempo com bobagem?
-- E a televisão o que é?
-- Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não...
-- Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
-- Então começa você.
--Gostei do seu cabelo assim.
-- Ele está assim há meses, Eduardo. Você é que não tinha...
-- Geraldo.
-- Hein?
-- Geraldo. Meu nome não é Eduardo, é Geraldo.
-- Desde quando?
-- Desde o batismo.
-- Espera um pouquinho. O homem com quem eu casei se chamava Eduardo.
-- Eu me chamo Geraldo, Maria Ester.
-- Geraldo Maria Ester?!
-- Não, só Geraldo. Maria Ester é o seu nome.
-- Não é não.
-- Como não é não?
-- Meu nome é Valdusa.
-- Você enlouqueceu Maria Ester?
-- Pelo amor de Deus Eduardo...
-- Geraldo.
-- Pelo amor de Deus, meu nome sempre foi Valdusa. Dusinha... Você não se lembra?
-- Eu nunca conheci nenhuma Valdusa. Como é que eu posso estar casado com uma mulher que eu nunca... Espera. Valdusa! Não era a mulher do, do... Um de bigode.
-- Eduardo!
-- Eduardo?
-- Exatamente. Eduardo. Você.
-- Meu nome é Geraldo, Maria Ester.
-- Valdusa. E, pensando bem, que fim levou o seu bigode?
-- Eu nunca usei bigode!
-- Você é que está querendo me enlouquecer, Eduardo.
-- Calma. Vamos com calma.
-- Se isso for alguma brincadeira sua...
-- Um de nós está maluco. Isso é certo.
-- Vamos recapitular. Quando foi que nós casamos?
-- Foi no dia, no dia...
-- Arrá! Está aí. Você sempre esqueceu o dia do nosso casamento. Prova que você é o Eduardo e a maluca não sou eu.
-- E o bigode? Como é que você explica o bigode?
-- Fácil. Você raspou.
-- Eu nunca tive bigode Maria Ester!
-- Valdusa!
-- Está bem. Calma. Vamos tentar ser racionais. Digamos que o seu nome seja mesmo Valdusa. Você conhece alguma Maria Ester?
-- Deixe-me pensar. Maria Ester... Nós não tivemos uma vizinha chamada Maria Ester?
-- A única vizinha que eu me lembro é a tal de Valdusa.
-- Maria Ester. Claro. Agora me lembrei. E o nome do marido dela era... Jesus!
-- O marido se chamava Jesus?
-- Não. O marido se chamava Geraldo.
-- Geraldo...
-- É.
-- Era eu. Ainda sou eu.
-- Parece...
-- Como foi que isso aconteceu?
-- As casas geminadas, lembra?
-- A rotina de todos os dias...
-- Marido chega em casa cansado, marido e mulher mal se olham...
-- Um dia marido cansado erra de porta, mulher nem nota...
-- Há quanto tempo vocês se mudaram daqui?
-- Nós nunca nos mudamos. Você e o Eduardo é que se mudaram.
-- Eu e o Eduardo, não. A Maria Ester e o Eduardo.
-- É mesmo...
-- Será que eles já se deram conta?
-- Só se a televisão deles também quebrou.

10 abril 2010

Inspiração artística

Como o próprio título diz, esta postagem teve origem numa inspiração minha. Não vou discutir sobre isso, apenas vou postar um poema que fiz num momento diferente (ok, não tão diferente assim, porque eu fiz isso na escola e não, não foi durante o recreio). Apresento-lhes então, o meu primeiro poema:

Questões

Será que eles sabem
O que nós sentimos?
Como somos?

Será que se perguntam
Como nos sentimos?
O que desejamos?

Será que pensam
O que nós somos?
Como tudo isso nos afeta?

Será que nos vêem
Da mesma maneira
Que nós vemos
Nós mesmos e a eles?

Será que acham, realmente,
Que sabem o que é melhor para nós?

Então cadê?
Nossas escolhas
Nossas verdades
Nossos desejos

Será que se perguntam
Ainda e apenas
O que nós sabemos?

14 dezembro 2009

Protesto dos Inofensivos

Aqui quem lhes escreve é uma garota a favor daquilo que é inofensivo. Minha luta é pela mudança da triste realidade em que se encontram alguns programas e filmes. As categorias que quero destacar são as de animação e comédia. Pouco valorizados, mas que exigem uma dedicação muito maior na sua produção.

Bom... como está escrito no meu perfil não sou nem um pouquinho fã de qualquer coisa com um tema mais aterrorizante, principalmente se incluir morte... Eu não aguento, e afinal gosto não se discute né? Ok, até aqui sem problemas, porém dia desses estive pensando na dificuldade de se criar uma história temática, de terror, de ação, aventura... enfim, qualquer tema. Hum.. não foi uma questão que surgiu depois de algum programa, mas sim depois de uma Intervenção Teatral na qual tive que agir como uma palhaça, divertir o publico local antes da verdadeira apresentação (percebi, claro, que não conseguia fazer isso de maneira alguma, tentei, mas não tenho criatividade pra isso).

Refleti um pouco, e me dei conta de um fato interessante: em geral, é mais difícil fazer uma história engraçada ou voltada pra crianças, do que assustar. É muito mais complicado fazer uma pessoa dar risada, do que deixá-la morrendo de medo, pois apesar dos dois serem previsíveis, em programas de terror, por exemplo, o público vai levar um susto mesmo que espere que isso aconteça. Por outro lado, se o programa (ainda como exemplo), só apresentar piadas conhecidas ou muito previsíveis, elas perdem a graça, perdendo seu efeito.

Outro ponto importante aqui, é a troca da piada por uma ofensa, pois os limites entre essas duas coisas não é muito bem definido. Lembra-se do caso do ator estrangeiro (eu não lembro do nome dele nem da nacionalidade dele, deve ser estadounidense ou britânico) que fez uma piada indecente com a vitória do Rio de Janeiro para sediar as olimpíadas? Pois bem, ele falou aquilo como piada mas virou uma ofensa ao país. É difícil ser eficaz, completar a missão de fazer as pessoas rirem, e ainda por cima não ser indecente, as piadinhas com as pessoas, com violência no meio, com a desgraça dos outros, e assim vai... Deve se ter muito cuidado com isso.

Agora, quero destacar todo tipo de programa voltado ao publico infantil (claro, aqueles que realmente são bons). Adaptados para a compreensão das crianças e para a formação destas, os programas e filmes devem ser muito bem elaborados e bem feitos, o que aumenta o nível de dificuldade de sua produção. Certa vez, na escola, afirmei para alguns colegas (não eram meus AMIGOS, palavra de significado bem maior), que havia pouco tempo eu passara a ver filmes de ação e aventura além dos de comédia e infantis. Um dos garotos riu da minha cara por causa dos filmes infantis.

Sinceramente, esses filmes são realmente bons, sempre tentam passar alguma mensagem e esquecendo o fator animação, divertem muito. Como por exemplo certo filme que assisti, Planeta 51, um filme engraçado e bem diferente. Entrei atrasada na sala, que por sinal estava cheia, sentei num dos piores lugares possíveis, fiquei separada de minhas amigas, sem pipoca nem nada, achei que não iria conseguir aproveitar o filme. Contudo, tal filme me impressionou e conseguiu desfazer meu mau-humor. Nem vou citar aqui os desenhos animados e animes (sim, sou otaku, e dai?).

Concluindo, peço a todos aqueles que lerem este protesto (isto é se alguém realmente ler), para que considerem mais aquilo que é inofensivo e não subestimem estas categorias.

17 fevereiro 2009

Bom Dia

Ola meu nome eh Larissa e Bem vindos ao Feliz dia de Hoje! ^^
Essa eh a primeira postagem do blog, por isso naum se assustem, ainda estamos em fase de construçao...